Testamos o Wii U: saiba o que achamos do novo console da Nintendo
Testamos o Wii U: saiba o que achamos do novo console da Nintendo
Curioso para saber como será o novo console de mesa da Nintendo? Nós também! Por isso a equipe do Nintendo Blast viajou até Los Angeles para visitar a E3 2012 e conferir de perto como funciona o Wii U GamePad, uma das maiores atrações da feira este ano. E o que foi que achamos do novo aparelho? Confira nas nossas impressões exclusivas.
O que podemos é confirmar que o Wii U está sempre deitado, o design mais arredondado deixa ele com um visual um pouco mais simpático e ele é um pouco maior que o Wii, mas nada que chame muita atenção. Como a Nintendo acabou nem mostrando tantos jogos assim, o foco ficou mesmo no Wii U GamePad, que podia ser encontrado em todos os cantos da feira.
Jogadores acostumados com controles comuns não deverão ter problemas em utilizar os botões e dois analógicos do Wii U como já fazem atualmente. Se você ignorar a tela entre suas mãos, não haverá muita diferença.
Mas, em se tratando de Nintendo, aparentemente sempre há diferenças. A pequena tela LCD não possui multitouch, infelizmente, então não espere encontrar algumas funcionalidades de tablets comuns, mas parece responder ao toque melhor que a do 3DS. Um compartimento em cima do controle acomoda uma stylus idêntica a do DS, para aqueles que não querem usar a ponta dos dedos. Além disso gera imagens nítidas e muito bonitas. Em alguns momentos, a qualidade parecia superior a das telas de TV ligadas ao console, mesmo não suportando 1080p.
É interessante como, de certa forma, o Wii U traz para os consoles de mesa a experiência do DS e 3DS. Muitos jogos mostrados aproveitam conceitos que já foram testados e aprovados nos portáteis de duas telas. Se você já jogou nestes aparelhos, espere ver mecânicas reaproveitadas e reinventadas na nova máquina.
O que o Wii U tem de DS, tem de Wii também. Não bastasse os bons e velhos wiimotes sendo utilizados em diversos jogos, o GamePad também conta com controles de movimento que se mostraram bastante precisos e sensíveis. A funçãopointer (controlar um cursor na tela apontando-a) também está presente, mas de uma maneira menos natural que no Wii Remote. É necessário deixar o tablet na vertical, com um dos lados em direção à televisão.
A acessibilidade dos botões está bastante satisfatória, mas não há muito o que falar sobre eles, pois seguem uma disposição tradicional. Os quatro botões traseiros, incluindo dois gatilhos, são bastante fáceis de usar. A decisão de trocar os slide padsde 3DS por dois analógicos clicáveis parece ter sido a coisa mais certa a se fazer para um console de mesa. Como se não bastasse, a tela pode fornecer toda uma nova interatividade. Não espere mais navegar por menus, por exemplo, aperte na opção que deseja e é isso. Para inventários será uma maravilha. O único porém é que talvez o centro da tela fique difícil de alcançar quando se está segurando o GamePad com as duas mãos, para isso as desenvolvedoras terão que pensar em usos inteligentes dotouchscreen.
E, desastrados, cuidado! Não encontramos no controle espaço para prender straps, aquelas cordinhas do wiimote que são enroladas na mão para ele não cair ou, em casos mais extremos, sair voando.
A respeito dos gráficos, estão muito melhores que os do Wii, o que já era mais que esperado, considerando a evolução técnica. Infelizmente, não havia nenhum jogo para mostrar o que podemos esperar do futuro. O que foi mostrado se equiparava ao visual do PS3 e Xbox 360, mas como são jogos e hardware ainda em desenvolvimento, não dá para afirmar muita coisa. Um funcionário da Ubisoft inclusive disse que os gráficos de Assassin's Creed III seriam semelhantes em todas as plataformas por questões de adaptação. O que posso dizer com total convicção é que dois jogos em 2D, Rayman Legends e Scribblenauts Unlimited, estavam entre os games mais lindos mostrados em toda a feira.
Por fim, é necessário dizer o quão fiel estava o streaming. O tempo de resposta entre a tela da TV e a tela do controle estava tão bom que até se esquecia que estavam separadas.
Como dito anteriormente, o novo console herda muito da jogabilidade do Wii e DS, além de uma experiência mais tradicional ser totalmente possível sem complicações. A promessa de mapas e inventários nas mãos é muito prática e traz de brinde a possibilidade de usá-los em tempo real, como acontece em ZombiU. Decidiu trocar de item em meio a uma horda de zumbis? Prepare-se para ser comido antes de retirar o objeto da mochila. Podem esperar por muito mais tensão e estratégia.
Outra novidade para quem está acostumado a jogar em consoles de mesa é a jogabilidade trazida diretamente dos tablets, que mistura touchscreen com movimentos mais simples. Um dos destaques é a possibilidade de expandir a visão do jogador movendo a tela do controle ao seu redor, como visto em Panorama View. E, por falar nesse aplicativo, seria bem interessante a Nintendo incluí-lo no software do Wii U e utilizá-lo como “quebra-cabeças” como vemos no 3DS, em que juntamos peças para formar uma imagem 3D, só que agora seria uma em 360°.
O controle também será bastante útil para funções mais comuns, como digitação e navegação na internet. A câmera fornece novas opções, como o modo de “zumbificação” em ZombiU.
O foco da Nintendo era a chamada “jogabilidade assimétrica” (quando duas ou mais pessoas jogam de maneira diferente um mesmo game) e bastava testar um jogomultiplayer para entendermos o porquê. Com um jogador segurando o GamePad e outros com wiimotes, alcança-se resultados únicos, como o fantasma de Luigi's Ghost Mansion que aparece apenas para o seu controlador na pequena tela. Os jogadores com wiimotes apenas podem sentir sua aproximação com vibrações no controle. Esta foi uma das experiências mais divertidas e inteligentes que testamos. Em New Super Mario Bros. U e Rayman Legends essa assimetria também aparece, mas na forma de auxilio: o jogador com o GamePad pode criar blocos para os amigos no primeiro e ativar mecanismos e atrapalhar inimigos no segundo.
Hands-on em vídeo
Se você tem preguiça de ler, gravamos um vídeo mostrando as principais características do controle, com o Panorama View rodando como plano de fundo.O que não vimos
A Nintendo prometeu dar foco total nos jogos de Wii U nessa E3, por isso características técnicas do console foram “empurradas” para o Nintendo Direct e outros eventos e entrevistas. Não pudemos conferir, portanto, como está o Miiverse(a “rede social” do console), a aparência dos menus ou outros aplicativos, nem aspectos técnicos do console em si, que estava sempre lacrado em uma caixa transparente embaixo das televisões.O que podemos é confirmar que o Wii U está sempre deitado, o design mais arredondado deixa ele com um visual um pouco mais simpático e ele é um pouco maior que o Wii, mas nada que chame muita atenção. Como a Nintendo acabou nem mostrando tantos jogos assim, o foco ficou mesmo no Wii U GamePad, que podia ser encontrado em todos os cantos da feira.
Senhoras e senhores, com vocês, o Wii U
Sei que já foi dito em muitos lugares, mas não custa repetir. O Wii U GamePad pode parecer um controle grande, pesado e atrapalhado, mas basta segurá-lo uma única vez para perceber que as aparências enganam. Encaixando-se perfeitamente nas mãos e sendo muito leve, o controle é mais confortável que um tablet e tão versátil quanto um periférico tradicional.
Apresentação do controle pela Nintendo
Mas, em se tratando de Nintendo, aparentemente sempre há diferenças. A pequena tela LCD não possui multitouch, infelizmente, então não espere encontrar algumas funcionalidades de tablets comuns, mas parece responder ao toque melhor que a do 3DS. Um compartimento em cima do controle acomoda uma stylus idêntica a do DS, para aqueles que não querem usar a ponta dos dedos. Além disso gera imagens nítidas e muito bonitas. Em alguns momentos, a qualidade parecia superior a das telas de TV ligadas ao console, mesmo não suportando 1080p.
É interessante como, de certa forma, o Wii U traz para os consoles de mesa a experiência do DS e 3DS. Muitos jogos mostrados aproveitam conceitos que já foram testados e aprovados nos portáteis de duas telas. Se você já jogou nestes aparelhos, espere ver mecânicas reaproveitadas e reinventadas na nova máquina.
O que o Wii U tem de DS, tem de Wii também. Não bastasse os bons e velhos wiimotes sendo utilizados em diversos jogos, o GamePad também conta com controles de movimento que se mostraram bastante precisos e sensíveis. A funçãopointer (controlar um cursor na tela apontando-a) também está presente, mas de uma maneira menos natural que no Wii Remote. É necessário deixar o tablet na vertical, com um dos lados em direção à televisão.
A acessibilidade dos botões está bastante satisfatória, mas não há muito o que falar sobre eles, pois seguem uma disposição tradicional. Os quatro botões traseiros, incluindo dois gatilhos, são bastante fáceis de usar. A decisão de trocar os slide padsde 3DS por dois analógicos clicáveis parece ter sido a coisa mais certa a se fazer para um console de mesa. Como se não bastasse, a tela pode fornecer toda uma nova interatividade. Não espere mais navegar por menus, por exemplo, aperte na opção que deseja e é isso. Para inventários será uma maravilha. O único porém é que talvez o centro da tela fique difícil de alcançar quando se está segurando o GamePad com as duas mãos, para isso as desenvolvedoras terão que pensar em usos inteligentes dotouchscreen.
E, desastrados, cuidado! Não encontramos no controle espaço para prender straps, aquelas cordinhas do wiimote que são enroladas na mão para ele não cair ou, em casos mais extremos, sair voando.
A respeito dos gráficos, estão muito melhores que os do Wii, o que já era mais que esperado, considerando a evolução técnica. Infelizmente, não havia nenhum jogo para mostrar o que podemos esperar do futuro. O que foi mostrado se equiparava ao visual do PS3 e Xbox 360, mas como são jogos e hardware ainda em desenvolvimento, não dá para afirmar muita coisa. Um funcionário da Ubisoft inclusive disse que os gráficos de Assassin's Creed III seriam semelhantes em todas as plataformas por questões de adaptação. O que posso dizer com total convicção é que dois jogos em 2D, Rayman Legends e Scribblenauts Unlimited, estavam entre os games mais lindos mostrados em toda a feira.
Por fim, é necessário dizer o quão fiel estava o streaming. O tempo de resposta entre a tela da TV e a tela do controle estava tão bom que até se esquecia que estavam separadas.
Como jogaremos
Num texto anterior aqui no site, questionamos como seria jogar no Wii U. Agora podemos fornecer algumas respostas.Como dito anteriormente, o novo console herda muito da jogabilidade do Wii e DS, além de uma experiência mais tradicional ser totalmente possível sem complicações. A promessa de mapas e inventários nas mãos é muito prática e traz de brinde a possibilidade de usá-los em tempo real, como acontece em ZombiU. Decidiu trocar de item em meio a uma horda de zumbis? Prepare-se para ser comido antes de retirar o objeto da mochila. Podem esperar por muito mais tensão e estratégia.
Outra novidade para quem está acostumado a jogar em consoles de mesa é a jogabilidade trazida diretamente dos tablets, que mistura touchscreen com movimentos mais simples. Um dos destaques é a possibilidade de expandir a visão do jogador movendo a tela do controle ao seu redor, como visto em Panorama View. E, por falar nesse aplicativo, seria bem interessante a Nintendo incluí-lo no software do Wii U e utilizá-lo como “quebra-cabeças” como vemos no 3DS, em que juntamos peças para formar uma imagem 3D, só que agora seria uma em 360°.
O controle também será bastante útil para funções mais comuns, como digitação e navegação na internet. A câmera fornece novas opções, como o modo de “zumbificação” em ZombiU.
O foco da Nintendo era a chamada “jogabilidade assimétrica” (quando duas ou mais pessoas jogam de maneira diferente um mesmo game) e bastava testar um jogomultiplayer para entendermos o porquê. Com um jogador segurando o GamePad e outros com wiimotes, alcança-se resultados únicos, como o fantasma de Luigi's Ghost Mansion que aparece apenas para o seu controlador na pequena tela. Os jogadores com wiimotes apenas podem sentir sua aproximação com vibrações no controle. Esta foi uma das experiências mais divertidas e inteligentes que testamos. Em New Super Mario Bros. U e Rayman Legends essa assimetria também aparece, mas na forma de auxilio: o jogador com o GamePad pode criar blocos para os amigos no primeiro e ativar mecanismos e atrapalhar inimigos no segundo.
Blast Opiniões
Confira o que outros membros da equipe acharam do Wii U:O GamePad é super leve e muito confortável. A funcionalidade no ZombiU mostra como fica legal jogar com duas telas, podendo destrancar uma porta ou mexer na mochila em uma tela, enquanto na outra observa se tem algum zumbi por perto. Os demais jogos só mostraram mais a função de ter um papel diferente nos minigames multiplayer. Ter um objetivo diferente dos outros jogadores. Cria uma competitividade diferente que não era abordada em outros jogos. Realmente algo único e inovador xD. - Luca Sales
Quando segurei o Wii U, me impressionei principalmente com a leveza do controle. Joguei todos os jogos do Nintendo Land, o New Super Mario e o Wario and Game, e os gráficos e jogabilidade são lindos! Senti um potencial incrível, de menus na tela do controle, como já conhecemos no DS. Só faltou o anúncio de bons jogos. - Tyffany Bittencourt Silva
Embora haja muita polêmica a respeito do Wii U, uma coisa é certa: é preciso testá-lo para ter uma noção de como ele realmente funciona. É como segurar um Wiimote pela primeira vez. Primeiramente, o console realmente tem muito potencial técnico - o salto em relação ao Wii é absurdo! Já o Wii U GamePad, que é a atração do aparelho, é basicamente um "joystick completo". Com dois analógicos, quatro gatilhos, saída para fone de ouvido, alto-falantes, giroscópios e acelerômetros,touchscreen, microfone e câmera, ele dispensa uma série de acessórios e consegue unir um controle tradicional ao tipo de novidade que a Nintendo gosta de implementar. Mas surpreendente mesmo é conferir o quão leve e confortável o GamePad é! Será que as produtoras aproveitarão tamanho potencial? -Rafael Neves
O que ainda está por vir
A Nintendo, ao contrário do que se esperava, não revelou muitas informações sobre o Wii U. O sensor NFC, que promete novas interações quando se aproxima objetos específicos não foi mencionado, embora seu símbolo estivesse bem visível no GamePad. O mesmo se aplica para o botão TV, botão home, microfone, fone de ouvido e função rumble, que não eram usados. E ainda temos o Miiverse, as lojas virtuais, o uso do segundo GamePad, e mais aplicativos e jogos esperando seus anúncios. É, ainda estamos longe de conhecer o Wii U por inteiro.Não deixe de conferir os outros hands-on da E3 que a equipe do Nintendo Blast e PlayStation Blast postará ao longo dos próximos dias!
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