Análise: Pandora’s Tower (Wii)
Análise: Pandora’s Tower (Wii)
Se prepare para fortes emoções. Desde seu lançamento, Pandora’s Tower se consolida como um ótimo game para a plataforma Wii, mas que dificilmente veria as estrelas deste lado do globo. Com o recente lançamento ocidental, ele está a um passo de se tornar mundial e fazer valer a pena o grande trabalho dos produtores. Labirintos, batalhas épicas e puzzles inteligentes te esperam neste Action RPG da última linha Operation Rainfall. Boa leitura!
O ano, de acordo com o jogo, se situa em 511 na Era Unificada, quando acontece o Harvest Festival, no Reino de Elyria. Uma jovem é escolhida para se apresentar, junto de outros artistas, neste que é um dos mais importantes festivais de ópera do continente. Porém, no momento de sua apresentação, criaturas aparecem estraçalhando o local, e Elena, a jovem cantora, é amaldiçoada.
Resgatada por Aeron, um soldado local, e com a ajuda de Mavda, uma estranha criatura que carrega em suas costas um tipo de ceifeira da noite, descendente da tribo dos vendedores, Elena é levada a um local seguro, completamente debilitada após a incidência dos eventos anteriores.
Marcada por uma tatuagem em suas costas, Elena está destinada a sofrer alterações em toda a sua estrutura corpórea, mental e espiritual, tomando a forma de uma besta enorme e inconsciente, com o poder de destruir tudo e todos em seu caminho.
A história de Pandora’s Tower circula o romance entre Elena e Aeron, na busca pela cura da maldição que aterrissou no corpo da jovem vítima. Os protagonistas já se conheciam por ocasião de um acidente com Aeron, em uma das guerras no ano de 508, no qual Elena salvara cuidando até sua recuperação. Agora a situação se inverteu, e Aeron precisa combater as 13 bestas para salvar Elena, que de tempos em tempos precisa se alimentar da carne destas criaturas para recuperação de sua humanidade, por determinado período de tempo. A relação dos personagens ao longo do jogo cativa o jogador, mostrando a capacidade emocional que até os pixels também podem alcançar.
Pelo título já deve ter dado para entender. Pandora’s Tower pega carona em estilos de jogos muito populares, misturando-os ao seu próprio teor. A percepção do personagem ao entrar nas torres assume uma visão em terceira pessoa, assim como nos jogos da série Castlevania e God of War, com muitas batalhas em um clima profundo e sombrio.
As torres, situadas em The Scar, uma enorme cratera ao leste de Elyria, são os ambientes por onde a aventura irá se desenvolver, em uma grande ameaça prestes a se expandir.
O objetivo do jogo reside na exploração das 13 torres, eliminando as correntes que selam o local. Para isso, o jogador terá que enfrentar inimigos, coletar itens e armas para upgrades, achar chaves e resolver quebra-cabeças, até chegar ao grande embate e derrotar o gigante guardião de cada local. Cenários apocalípticos, que mais lembram calabouços de RPGs, constituem a visão por dentro das torres, cada uma enorme e caracterizada por temas, como matas florestais, águas correntes, lagos em chamas, entre outros.
E os combates finais contra os chefes estão entre as aparições mais legais do game. Cada Besta possui uma estratégia necessária para derrotá-la, lembrando muito os embates que vemos nos jogos da série The Legend of Zelda. Encontrar o ponto fraco, elaborar formas mais dinâmicas de enfraquecê-las, se utilizar da famosa técnica através da tentativa e erro, sempre movida a alguns puzzles, fazem parte das intensas e motivadoras batalhas contra os “Bosses”.
Os inimigos também não dão moleza e muitas vezes você terá que fugir para não diminuir sua barra de vida, já que itens de recuperação são raros de serem encontrados no jogo. Fora isto, há também uma barra de tempo que mostra quanto ainda falta para sua protegida se tornar um monstro. Portanto, muita preocupação contra o relógio e bons momentos de alívio ao completar cada torre o envolverão durante o percurso deste incrível game.
Um pointer também estará ao seu dispor durante a aventura - como em Mario Galaxy - que irá servir para coletar itens distantes, alcançar localidades antes inacessíveis, agarrar inimigos e retirar suas “Carnes” através da corrente Oraclos, o principal artefato do jogo.
Você sempre retornará ao Observatório, onde fica Elena a sua espera. O local é também ponto de descanso, compra e upgrade de itens, discussões e lembranças. Uma verdadeira válvula de escape à toda violência recorrente nas torres.
As músicas possuem aspectos fortes e dão vida ao game. Com o tempo, elas vão sendo totalmente assimiladas em vista do lugar que estiver no jogo. Outro aspecto bem trabalhado é a dublagem para o inglês britânico, que está bem feita e se adequa às movimentações e personalidades dos personagens.
Era uma vez...
O ano, de acordo com o jogo, se situa em 511 na Era Unificada, quando acontece o Harvest Festival, no Reino de Elyria. Uma jovem é escolhida para se apresentar, junto de outros artistas, neste que é um dos mais importantes festivais de ópera do continente. Porém, no momento de sua apresentação, criaturas aparecem estraçalhando o local, e Elena, a jovem cantora, é amaldiçoada.
Resgatada por Aeron, um soldado local, e com a ajuda de Mavda, uma estranha criatura que carrega em suas costas um tipo de ceifeira da noite, descendente da tribo dos vendedores, Elena é levada a um local seguro, completamente debilitada após a incidência dos eventos anteriores.
Marcada por uma tatuagem em suas costas, Elena está destinada a sofrer alterações em toda a sua estrutura corpórea, mental e espiritual, tomando a forma de uma besta enorme e inconsciente, com o poder de destruir tudo e todos em seu caminho.
A história de Pandora’s Tower circula o romance entre Elena e Aeron, na busca pela cura da maldição que aterrissou no corpo da jovem vítima. Os protagonistas já se conheciam por ocasião de um acidente com Aeron, em uma das guerras no ano de 508, no qual Elena salvara cuidando até sua recuperação. Agora a situação se inverteu, e Aeron precisa combater as 13 bestas para salvar Elena, que de tempos em tempos precisa se alimentar da carne destas criaturas para recuperação de sua humanidade, por determinado período de tempo. A relação dos personagens ao longo do jogo cativa o jogador, mostrando a capacidade emocional que até os pixels também podem alcançar.
The Legend of Pandora: Towers of War
Pelo título já deve ter dado para entender. Pandora’s Tower pega carona em estilos de jogos muito populares, misturando-os ao seu próprio teor. A percepção do personagem ao entrar nas torres assume uma visão em terceira pessoa, assim como nos jogos da série Castlevania e God of War, com muitas batalhas em um clima profundo e sombrio.
As torres, situadas em The Scar, uma enorme cratera ao leste de Elyria, são os ambientes por onde a aventura irá se desenvolver, em uma grande ameaça prestes a se expandir.
O objetivo do jogo reside na exploração das 13 torres, eliminando as correntes que selam o local. Para isso, o jogador terá que enfrentar inimigos, coletar itens e armas para upgrades, achar chaves e resolver quebra-cabeças, até chegar ao grande embate e derrotar o gigante guardião de cada local. Cenários apocalípticos, que mais lembram calabouços de RPGs, constituem a visão por dentro das torres, cada uma enorme e caracterizada por temas, como matas florestais, águas correntes, lagos em chamas, entre outros.
E os combates finais contra os chefes estão entre as aparições mais legais do game. Cada Besta possui uma estratégia necessária para derrotá-la, lembrando muito os embates que vemos nos jogos da série The Legend of Zelda. Encontrar o ponto fraco, elaborar formas mais dinâmicas de enfraquecê-las, se utilizar da famosa técnica através da tentativa e erro, sempre movida a alguns puzzles, fazem parte das intensas e motivadoras batalhas contra os “Bosses”.
Os inimigos também não dão moleza e muitas vezes você terá que fugir para não diminuir sua barra de vida, já que itens de recuperação são raros de serem encontrados no jogo. Fora isto, há também uma barra de tempo que mostra quanto ainda falta para sua protegida se tornar um monstro. Portanto, muita preocupação contra o relógio e bons momentos de alívio ao completar cada torre o envolverão durante o percurso deste incrível game.
Um pointer também estará ao seu dispor durante a aventura - como em Mario Galaxy - que irá servir para coletar itens distantes, alcançar localidades antes inacessíveis, agarrar inimigos e retirar suas “Carnes” através da corrente Oraclos, o principal artefato do jogo.
The Beautiful Scar
Pandora’s Tower possui uma qualidade gráfica muito peculiar. Demora até nos acostumarmos com todas as nuances dos cenários que, de início, parecem pobres, mas que ao longo da aventura vão revelando suas características e nos presenteiam com espetaculares visuais. Tudo é belo neste jogo, do pôr do sol às cutscenes, das paisagens externas das torres aos duelos contra os chefões. Há de se notar também muitas referências a elementos medievais e tons avermelhados que, em conjunto com a música de concerto, dão clima particular ao título.Você sempre retornará ao Observatório, onde fica Elena a sua espera. O local é também ponto de descanso, compra e upgrade de itens, discussões e lembranças. Uma verdadeira válvula de escape à toda violência recorrente nas torres.
As músicas possuem aspectos fortes e dão vida ao game. Com o tempo, elas vão sendo totalmente assimiladas em vista do lugar que estiver no jogo. Outro aspecto bem trabalhado é a dublagem para o inglês britânico, que está bem feita e se adequa às movimentações e personalidades dos personagens.
Operation Rainfall
Considerado o último dos três jogos a serem trazidos para o ocidente, após diversas reivindicações que geraram o movimento chamado “Operation Rainfall”, Pandora’s Tower não fica muito atrás dos outros jogos da linha, como Xenoblade Chronicles e The Last Story, se mostrando mais um ótimo conteúdo que merece ser aproveitado por todos os bons apreciadores de videogames.Pandora’s Tower não é um jogo fácil e exige muita dedicação para completá-lo. Por todos os seus fatores e qualidades distintas que apresenta de modo magistral, é certo que será um clássico, e um possível lançamento americano é cogitado, visto o recente sucesso de seus irmãos. Está aí mais um ótimo game para a biblioteca de melhores jogos da atual geração!
Prós
- Ótima mecânica de jogo;
- Característica instigadora tanto pela história quanto pela jogatina;
- Características de RPG mescladas com um bom game de ação/plataforma.
Contras
- O fator “tempo”, que não pode ser desperdiçado no jogo;
- Câmera fixa e sempre muito afastada.
Pandora’s Tower – Nintendo Wii – Nota Final: 8,5
Gráficos: 8,5 | Som: 8,0 | Jogabilidade: 8,5 | Diversão: 9,0
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