Blast from the Past: Mega Man 2 (NES)
Blast from the Past: Mega Man 2 (NES)
No ano de 200x a Capcom construiu um robô azul e o chamou de Mega Man. Nascia um dos mais icônicos heróis dos videogames. Um personagem que virou sinônimo de trilha sonora perfeita, dificuldade hardcore, power-ups criativos, péssima arte na capa dos jogos, progresso não linear de fases e de excelência no gênero plataforma. Um ano depois veio ao mundo Mega Man 2, que ensinou a todos como se deve fazer uma sequência direta levando à perfeição todos os conceitos apresentados por seu antecessor. É esta joia do Nintendinho que eu lhe convido a relembrar no Blast from the Past de hoje.
Nada mais natural então que lançar uma sequência. O que ninguém poderia imaginar é que Mega Man 2 seria a primeira de incontáveis sequências, o começo da construção de um legado incrível, e uma impressionante aula de como fazer a melhor continuação possível de um jogo de videogame.
"Dr. Light criou Mega Man para derrotar o maligno Dr. Wily. Após sua primeira derrota, Wily criou outros oito robôs para se vingar." A história é tão simples que caberia num tweet, né? Tão logo você termina de ler a trama, a imagem do prédio começa a se deslocar para cima, numa velocidade cada vez maior, enquanto a música aumenta de intensidade. Assim que chegamos ao topo do arranha-céus, a música explode em puro Rock’n Roll e encontramos Mega Man no topo do prédio com seus cabelos esvoaçantes. É a nossa deixa para vestir o capacete, empunhar o blaster, e partir para a ação.
Até o sistema de física entra na roda da modernização. Por exemplo, na fase de Bubble Man, o robô aquático, Mega Man precisa se deslocar embaixo d’água. Tão logo você mergulha é possível perceber que a gravidade mudou: seus pulos estão mais altos e é mais difícil andar com velocidade. Um pequeno detalhe da jogabilidade que faz toda a diferença.
Outra mudança muito bem-vinda e necessária foi uma leve diminuição na dificuldade. Não se engane, o jogo ainda é incrivelmente desafiador, mas há menos momentos “apelões” que exigem horas de memorização de padrões de movimento. A fase de Quick Man, com seus lasers que matam Mega Man num único toque e que parecem viajar na velocidade da luz, e a fase de Heat Man, que conta com os eternamente odiados bloquinhos de plataforma que somem o tempo inteiro e depois reaparecem por meros segundos são as únicas duas exceções de níveis com dificuldade desbalanceada.
A adição dos E Tanks, aqueles itens que permitem recarregar a energia sempre que achar conveniente, também colabora para tornar a dificuldade um pouco mais amigável. Ah, temos também a abençoada inclusão de um sistema de passwords. Nada como passar pela densa e desafiadora floresta de Wood Man e poder ir dormir sabendo que no dia seguinte não vai precisar passar por aquela pedreira novamente!
Ufa, quanta música boa, hein? Pensa que acabou? Que nada! O melhor fica pro final. Experimente ouvir este tema da fortaleza do do Dr. Wily e me diga se não é perfeito.
A trilha sonora de Mega Man 2 é tão icônica que até hoje a Capcom comercializa remixes das faixas em CDs. Sem falar nas bandas de game music que sempre inserem algo de Mega Man 2 em seu repertório. Isso quando não tocam a trilha inteira enquanto um jogador realiza um speedrun do game:
Afinal, Mega Man 2 é um dos melhores jogos do NES. Não acha? Curte mais alguma das outras sequências do robôzinho? Registre aqui nos comentários suas memórias favoritas do Blue Bomber!
200x – 42y = 1988
Na verdade o ano de criação do Mega Man não foi 200x, mas sim 1987. Foi nesse ano que a Capcom lançou o primeiro Mega Man para NES, um jogo que espantou a todos com seu sucesso. Afinal, a princípio parecia ser apenas mais um mero game de plataforma no mercado, destinado a lutar por um espaço na estante entre tantos outros gigantes da época. Mas a ideia de deixar o jogador escolher a ordem em que queria passar pelas fases, a trilha sonora empolgante, e o poder de usar as armas dos inimigos derrotados agradou muito os jogadores, que rapidamente se apaixonaram pelo robô azul Mega Man.Nada mais natural então que lançar uma sequência. O que ninguém poderia imaginar é que Mega Man 2 seria a primeira de incontáveis sequências, o começo da construção de um legado incrível, e uma impressionante aula de como fazer a melhor continuação possível de um jogo de videogame.
Mega abertura
É quase impossível descrever com palavras o quanto a sequência de introdução do jogo já deixa o jogador pilhado para a ação. A tela mostra um prédio à direita e um cenário bem urbano ao fundo. Entra então uma música que começa tímida e segue como uma lenta balada enquanto a história do jogo é contada em poucos caracteres:"Dr. Light criou Mega Man para derrotar o maligno Dr. Wily. Após sua primeira derrota, Wily criou outros oito robôs para se vingar." A história é tão simples que caberia num tweet, né? Tão logo você termina de ler a trama, a imagem do prédio começa a se deslocar para cima, numa velocidade cada vez maior, enquanto a música aumenta de intensidade. Assim que chegamos ao topo do arranha-céus, a música explode em puro Rock’n Roll e encontramos Mega Man no topo do prédio com seus cabelos esvoaçantes. É a nossa deixa para vestir o capacete, empunhar o blaster, e partir para a ação.
Em time que está ganhando… se mexe sim!
Embora a animação do Mega Man e os controles base sejam basicamente os mesmos do primeiro jogo, absolutamente todos os outros elementos do game foram incrementados ou lapidados até o limite. Se no primeiro game eram apenas seis níveis bem simples, agora cada uma das oito fases possui um visual vivo e vibrante, que transmite perfeitamente as características chave do robô mestre responsável por guardar a fase.Até o sistema de física entra na roda da modernização. Por exemplo, na fase de Bubble Man, o robô aquático, Mega Man precisa se deslocar embaixo d’água. Tão logo você mergulha é possível perceber que a gravidade mudou: seus pulos estão mais altos e é mais difícil andar com velocidade. Um pequeno detalhe da jogabilidade que faz toda a diferença.
Outra mudança muito bem-vinda e necessária foi uma leve diminuição na dificuldade. Não se engane, o jogo ainda é incrivelmente desafiador, mas há menos momentos “apelões” que exigem horas de memorização de padrões de movimento. A fase de Quick Man, com seus lasers que matam Mega Man num único toque e que parecem viajar na velocidade da luz, e a fase de Heat Man, que conta com os eternamente odiados bloquinhos de plataforma que somem o tempo inteiro e depois reaparecem por meros segundos são as únicas duas exceções de níveis com dificuldade desbalanceada.
A adição dos E Tanks, aqueles itens que permitem recarregar a energia sempre que achar conveniente, também colabora para tornar a dificuldade um pouco mais amigável. Ah, temos também a abençoada inclusão de um sistema de passwords. Nada como passar pela densa e desafiadora floresta de Wood Man e poder ir dormir sabendo que no dia seguinte não vai precisar passar por aquela pedreira novamente!
Rock Man
Normalmente eu evito colocar links de vídeos nos meus textos porque prefiro explicar com palavras, mas a trilha sonora de Mega Man 2 é tão trascedental, quebra tantas barreiras sonoras da época, e gruda tanto no ouvido que eu não vou colar nem um, nem dois, nem três exemplos de músicas geniais da trilha sonora, mas sim os temas de todas as fases para você. Aqui vai uma pitada de Game Music nesse Blast from the Past:Ufa, quanta música boa, hein? Pensa que acabou? Que nada! O melhor fica pro final. Experimente ouvir este tema da fortaleza do do Dr. Wily e me diga se não é perfeito.
A trilha sonora de Mega Man 2 é tão icônica que até hoje a Capcom comercializa remixes das faixas em CDs. Sem falar nas bandas de game music que sempre inserem algo de Mega Man 2 em seu repertório. Isso quando não tocam a trilha inteira enquanto um jogador realiza um speedrun do game:
Blast from the Blaster
Se você não conhece Mega Man 2, espero que esta matéria tenha lhe persuadido a correr atrás do tempo perdido e experimentar esse grande clássico dos videogames. E se você já conhecia o jogo, por que não aproveita e tira a poeira do seu blaster e vai detonar o Dr. Wily pela milésima vez? Não cansa nunca.Afinal, Mega Man 2 é um dos melhores jogos do NES. Não acha? Curte mais alguma das outras sequências do robôzinho? Registre aqui nos comentários suas memórias favoritas do Blue Bomber!
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